Diversidade real - A beleza e a saúde vem em todas as formas e tamanhos
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Diversidade real - A beleza e a saúde vem em todas as formas e tamanhos

02 de Outubro de 2024

Diversidade real - A beleza e a saúde vem em todas as formas e tamanhos

O que é, afinal, um corpo ideal? Ideal para quem? E o que realmente consideramos um corpo belo?

Os estereótipos midiáticos sobre corpo e alimentação continuam ditando regras, nos empurrando um formato idealizado (e estereotipado) como se fosse o único caminho para ser feliz e aceito.

Magro, sem manchas, sem rugas, sem cabelos brancos, sem pelos, sem cicatrizes... Como se a pele perfeita fosse sinônimo de juventude eterna, desconsiderando marcas naturais de experiências e do tempo. Um corpo que quase nunca existe na vida real, mas que aparece constantemente nas imagens distorcidas da mídia e das redes sociais.

Será que, só porque esse formato é celebrado como o ideal de beleza, os corpos que não se encaixam nele são feios? Rugas contam histórias, manchas são marcas de vivências, e cicatrizes fazem parte da nossa trajetória. Será que devemos esconder tudo isso para caber em um padrão inalcançável?

É essencial lembrar que a beleza não é um conceito fixo ou matemático. Ela é uma construção histórica, política, econômica, social e emocional, além de ser moldada pelo que consumimos na mídia.

A mídia e as redes sociais estão sempre mudando seus padrões de acordo com os modismos do mercado da boa forma, da beleza e das dietas. Mas já parou para pensar como isso afeta nossa visão do que é belo ou feio? Essa busca pela perfeição na pele e no corpo é realista?

A verdadeira beleza deve ser vista na pluralidade dos corpos e na diversidade da pele com todas as suas imperfeições naturais. Cada marca, mancha, ruga e cicatriz faz parte de quem somos. O que a mídia tenta vender como "perfeito" é, na verdade, um padrão estereotipado e homogêneo, que não reflete a riqueza da diversidade humana.

Para refletir: estamos idolatrando corpos virtuais e, com isso, achando os corpos reais — com suas marcas, rugas e histórias — menos dignos de serem celebrados?

Escrito por Rodrigo Sanches - Consultor NSE para o CRN-3.


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