O aleitamento materno oferece diversos benefícios para os bebês, pois o leite materno contém tudo o que a criança precisa para seu crescimento e desenvolvimento com saúde, como proteínas, carboidratos, vitaminas, entre outros.

Em 1981, a Assembleia Mundial de Saúde aprovou a recomendação do Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno. Ele serve para proteger a amamentação de estratégias de marketing que possam prejudicar essa prática e contribuir para o fornecimento de nutrição segura e adequada aos lactentes.

No Brasil, em 1988 foi criada a NBCAL (Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de 1ª infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras). O seu objetivo é assegurar o uso apropriado desses produtos de forma que não haja interferência na prática do aleitamento materno, sendo um importante instrumento para o controle da publicidade indiscriminada dos alimentos e produtos de puericultura que concorrem com a amamentação.

Afinal, por que a importância da proteção do aleitamento materno? O leite materno é o melhor alimento para bebês e a forma de proteção mais econômica e eficiente para diminuir as taxas de mortalidade infantil.

Segundo o Ministério da Saúde, a amamentação é capaz de reduzir em até 13% os índices de mortes de crianças menores de cinco anos. O aleitamento materno protege a criança de doenças como diarreia, infecções respiratórias e alergias, além de evitar o risco de desenvolver hipertensão, colesterol alto, diabetes e obesidade na vida adulta. Mães que amamentam também são protegidas em relação a diversas doenças, como câncer de ovário.